sábado, 4 de julho de 2009

Fenícias de Eurípides

A casa de Tebas está manchada de sangue, desde quando Laio teve um filho contra a vontade dos deuses. Édipo assassinou o pai, e sem o saber, desposou a própria mãe, gerando com ela filhos-irmãos.
Enlouquecido por sua desventura, perfurou os olhos, e lançou contra eles uma maldição: seus filhos se matariam num duelo pelo palácio.
Temendo a própria sorte, os irmãos convencionaram que o mais novo, Polinices, deixasse a pátria pelo período de um ano. Após o qual, voltaria este para o revezamento do poder.
Etéocles, recusa-se a entregar o cetro ao irmão, conforme o combinado, e Polinices prepara-se para atacar Tebas à frente de um exército argivo.
Jocasta, está diante do palácio e reza para que os filhos se reconciliem, evitando uma guerra fratricida.


As Fenícias de Eurípides
Adaptação:Alexandre Dill
Orientação Teórica: Paulina Nólibus
Criação Visual: Bruno Salvaterra
Intérpretes:
Márcia Mello
Thainá Gallo
José Henrique Ligabue
Igor Pretto
Alexandre Dill

Estreia no Teatro de Câmara Túlio Piva 04 a 13 de dezembro de 2009

PLAY BECKETT

Play-Beckett parte da interação entre as duas formas de manifestação das artes cênicas – a dança e o teatro – compreendendo-as como formas de criação e produção artística inseparáveis, visto que no seu surgimento eram estudadas e encenadas de forma a se complementarem.

Esta interação privilegia as características em comum da dança e do teatro, através do estudo de diferentes técnicas corporais, que não fazem uma separação dentro das artes performáticas, como os trabalhos propostos por Rudolf Von Laban e Vsevolod Meyerhold.

As técnicas de preparação corporal de Laban, onde o corpo e suas especificidades são os elementos fundamentais na exploração expressiva do artista cênico, e de Meyerhold, onde transforma-se o corpo deste intérprete em uma ferramenta a serviço da mente, são inseridas no universo de Samuel Beckett, aplicando os estudos corporais, dentro de uma linguagem ‘absurda’, onde a figura do homem é colocada frente a situações desconexas, em que o começo está no fim e o fim está no começo.

quarta-feira, 1 de julho de 2009




A criação da logomarca pelo artista Bruno Salvaterra, inaugura a primeira postagem do blog do GrupoJogo de ExperimentAÇÃO Cênica.


Bruno, assina a criação visual do grupo, asssim como num processo de criação coletiva sob processo colaborativo atende as necessidades estéticas manifestadas na ideologia da trupe.


Este selo tem como ispiração as teorias adotadas por Antonin Artaud, doutrinas teatrais adotadas pelo grupo como a representaçao de "um corpo sem Orgãos".




Sobre o corpo sem orgãos...

"É nesse contexto que se insere "Como Criar para Si um Corpo sem Órgãos". Num texto curto e denso, repleto de intuições geniais e conceitos instigantes, desenvolvem-se na idéia do Corpo sem Órgãos (CsO), que foram buscar aos escritos de Antonin Artaud e enriqueceram com outras contribuições diversas, que vão do taoísmo chinês à obra de Carlos Castaneda. Ao tratar o Corpo sem Órgãos como um plano de consistência a partir do qual o organismo se desenvolve por dobramentos e estratificações e que deve ser recuperado por um programa de experiências práticas, Deleuze e Guattari oferecem à bioenergética uma fundamentação teórica alternativa, e muito mais profunda do ponto de vista filosófico, do que o biologismo ingênuo ao qual tanto Lowen quanto Reich recorreram."